quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Esses vídeos mostram muito do momento que estou passando atualmente. Devido as dificuldades que enfrentei neste semestre quanse desisti por diversas vezes, mas consegui me reerguer e chegar ao final.
Espero que contribua para que alguém nâo desista dos objetivos traçados.




Nunca de sista e seja feliz.

Avaliação final do portfólio
recadso para hoje

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Não estive presente na primeira aula do professor Ivan, então fui conversar com ele no corredor e ele me disse que tinha um texto na pasta da próxima aula com as orientações para fazer um blog. Quando recebi a noticia que teria que abrir um blog fiquei desesperada e pensei: Como assim um blog? Mal consigo mandar um e-mail, não sei nem mexer no Orkut direito.
Pior ainda foi quando ele veio com o papo que teríamos que postar vídeos, fotos , figuras, calendário e tudo mais. Então pensei, como vou postar um vídeo se mal sei copiar e colar um texto da net para os meus documentos?
Foi complicado mas consegui.
Para mim esse blog serviu para que eu vencesse muitas barreiras. Estava convicta de que para ser professora era necessário dominar a teoria e a prática de sala de aula. No entanto, descobri que isso não é o suficiente, devemos dominar as tecnologias, pois nossos alunos estão cada vez mais interados com o mundo virtual e não podemos continuar simplesmente ministrando aulas cujo os recursos são apenas quadro negro, cadernos, lápis, e livro didático não auxiliará em nada para que despertem o interesse em aprender. Precisamos lançar mão de múltiplas ferramentas para que o nosso aluno construa a aprendizagem.
O que fez com que eu me atentasse para isso, foi que as vezes eu estava na escola e chegavam alguns alunos me pedindo autorização para ir em horário oposto para pesquisar um assunto de trabalho que os professores pediam. Então parei e refleti que em minha época de estudante de ensino fundamental os trabalhos eram pesquisados em livros e agora muitos alunos não conseguem encontrar o conteúdo e a solução é a net.
Gostei de fazer o blog, tenho muito a aprender mas com um tempo vou conseguir. Essa semana que estou em casa, com um pouco mais de tempo, pude experimentar mexer um pouco mais e descobri que posso postar vídeos e até figuras. Vou continuar manuseando e postando as minhas experiências para dividí-las com os colegas.

Abraços a todos.
gifs fofas

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Síntese conclusiva


Bom, terminando o semestre meio enrolada, mas consegui colocar algumas coisas em ordem, não tudo, pois o tempo foi um pouco curto devido aos problemas que tive durante todo o semestre.
As poucas aulas em que eu consegui estar presente contribuíram muito para a minha formação profissional e acadêmica. Os assuntos tratados em sala são exatamente aqueles que mais me interessam, por isso lamento muito não ter podido freqüentar mais as aulas. No entanto, os textos que li mesmo sabendo que não estaria presente me deram bastante embasamento teórico para exercer minha profissão, sei que agora alguns erros que cometia em sala devido a falta de conhecimento não cometerei mais e as minhas aulas serão ainda menos e colocarei meus alunos como sujeitos ativos na construção da aprendizagem.
Bom é isso. Não posso falar mais muito pois faltei muitas aula.
Agradeço imensamente ao professor Ivan pela oportunidade que me deu para complementar o mel blog e se ele for ficar com alguma turma de TAE de LP estarei lá mesmo como ouvinte.
Abraços a todos.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Os problemas cognitivos envolvidos na construção da representação escrita da linguagem




Emilia ferreiro baseada na teoria de Piaget observou como a criança passa de um estagio de menor conhecimento para outro de maior. Essa observação serviu de base para entender como a criança vai levantando hipóteses até chegar a escrita convencional. O que na maioria das vezes é desconsiderado pelo adulto, no entanto, para a criança é bastante complexo deixar uma zona de acomodação para uma de conflito e posterior assimilação.
No início do processo a criança tem dificuldade de identificar a letra ou número e não consegue fazer representação do abstrato para o concreto, um pouco adiante ela faz a hipótese da quantidade mínima, ou seja uma letra só não dá para ler. Um pouco mais a frente a palavra se relaciona com o tamanho do objeto, quanto maior o objeto mais letras serão necessárias para escrever o nome dele. Depois a criança escreve do seu jeito mais saberá o que escreveu. Por isso a necessidade de manipulação de diversos gêneros textuais mesmo que ainda não saibam escrever ou ler da forma convencional irão construindo suas hipóteses.
É de fundamental importância que o professor faça o registro da data e período em que a criança fez cada produção, para acompanhar em que nível está e quando passou ou não pra uma etapa mais complexa.
Mas para isso é fundamental saber identificar quais são as fases que a criança pode estar:
- pré-silábica: ainda não consegue relacionar a letra com o som da fala;
- silábica: atribui o valor de silaba para cada letra;
- silábico-alfabética: mistura a fase anterior mas já domina o valor das silabas.
Seguindo essas fases vai avançando até que chegue a escrita convencional. Faz hipóteses que algumas vezes são desconsideradas pelo professor e que até julgam com dificuldades de aprendizagem.
Para que a alfabetização ocorra de forma significativa deve-se levar em consideração fundamentalmente o modo como cada criança aprende e que cada um tem um papel ativo na aprendizagem construindo seu próprio conhecimento. Por isso, precisamos transferir o foco do conteúdo a ser ensinado para como esse aluno aprende.
A construção do conhecimento da leitura e da escrita tem muito da interação social de cada individuo e nesse processo, como já escrevi, ele passa por etapas, o que não significa que em uma classe todas as crianças estão no mesmo nível de aprendizagem. Então a aprendizagem não se dá somente na escola, esta que servirá somente de estímulo e mediadora para que ocorra a assimilação.
Devido a função social da escrita é que os alunos não devem ser alfabetizados mecanicamente com palavras soltas e textos sem significados, mas sim utilizando vários gêneros textuais ligados a vivencia dos alunos.
Não devemos inibir as crianças apontando erros, mas observar o desenvolvimento de cada um e fazer as intervenções necessárias.


O video a seguir mostra claramente como deve ser um ambiente alfabetizador.

Encontrei esse pequeno video que traz uma mensagem de incentivo para nós professores.
Quando estiver desestimulado(a), lembre-se da importancia que o nosso trabalho tem para nossos alunos e de que temos a capacidade de contribuir para a mudança do mundo.


Práticas de linguagem oral e alfabetização inicial na escola
Erik Jacobson.




Ao ingressar na escola a criança traz uma bagagem de conhecimentos, que deve ser levada em consideração, pois essa bagagem vai sendo adquirida através da observação da relação que as pessoas mais experientes tem com a leitura e a escrita de diversos textos. Por isso não devemos ter uma única e mecânica forma de alfabetizar, pois cada um terá uma experiência diferente.
A criança que tem o contato com os textos parecidos com os trabalhados na escola acaba tendo mais êxito do que aqueles que não estão habituados com textos escolares, e acabam sendo considerados incapazes de aprender o que a escola deseja ensinar e muitas vezes são deixados para atrás na aprendizagem.
Para a mudança da realidade citada acima a comunicação deve acontecer em todo os momentos, a criança precisa ser orientada de como deve se comportar ao falar e posteriormente ao escrever. No entanto, nunca deve ser desvalorizado ou hostilizado a forma de falar dela. Mas, ao contrario disso, a escola padroniza e impõem o que está certo ou errado.
Deve-se ir mostrando para o aluno que não devemos escrever da mesma forma que falamos , o que irá ocorrer de forma natural e prazerosa se forem trabalhados vários tipos de textos. Com isso o próprio aluno vai observar e avaliar que podemos até falar de um determinado jeito, mas que ao escrever devemos obedecer algumas regras. E consequentemente vão aprender também que em determinados ambientes sociais devemos falar e se portar da forma exigida no local.
A alfabetização se dá de forma significativa quando o professor se posiciona como mediador e ver o aluno como participante ativo do processo de alfabetização. Com isso os anseios de cada um será sanado pois será respeitada a prática social da linguagem e o contato que cada um teve com textos.
Há uma experiência nos Estados Unidos em que as crianças fazem a leitura de diversos gêneros textuais coletivamente onde cada um ler uma parte e discutem. Pratica que leva ao respeito mútuo e a colaboração na hora de cada um se posicionar.
Trazendo essa proposta para a nossa realidade podemos sugerir em nossa classe que cada um traga um texto que acha interessante e esse seja socializado em sala, com isto se mostrarão mais interessados pois estarão aprendendo o que a escola se propõe a ensinar e o que tem interesse. Essa prática pode ser feita desde a educação infantil com o professor fazendo a leitura e os estimulando a falar, incentivando a oralidade dos mais tímidos e colaborando para que mais tarde tenham facilidade de escrever seus próprios texto.
Quando a criança aprende a ler deve ser estimulada a registrarem o que acontecer em sala e escreverem as suas próprias historinhas, e o professor continua se posicionando como mediador sem apontar erros e sim levar os alunos a observarem e refletirem o que tem de incoerente na sua escrita e assim faça suas próprias conclusões.
As palavras utilizadas pelos alunos, tanto oralmente como na escrita, devem ser analisadas no coletivo para ver se é coerente. Por exemplo, os palavrões e gírias devem ser procurados os significados para que o aluno pense se deve ou não utilizar esse tipo de palavra em todos os ambientes que frequentam.
Para finalizar: levar em consideração o que o aluno traz de bagagem não é se limitar a ela e sim partir disso e buscar outras possibilidades para a construção do conhecimento mostrando que dominar a linguagem faz com que ele se posicione como cidadão.


Esse video complementa o que quis retratar no texto.


terça-feira, 4 de agosto de 2009







Contexto de alfabetização na aula.
Ana Teberosky
Núria Ribeira

A criança não chega na escola ´´vazia´´, ela chega sabendo algo, todo lugar onde passa tem contato com a leitura. No inicio esse contato é maior quando um adulto ler para ela. Então isso deve se dar de forma prazerosa, possibilitando que interaja com a escrita e leitura.
Embora ainda não saiba ler a criança ver e manipula, livros, jornais, revistas e rótulos de produtos usados pela mãe para a limpeza da casa. Então vai observando qual a finalidade de cada um, até que com a intervenção da escola, consiga distinguir, a função da leitura em cada situação de sua vida, o que se dá através da observação do adulto.
A criança que desde muito cedo tem contato com o universo da escrita e da leitura aprende com muita facilidade, no entanto não podemos dizer que a criança que não possui esse contato não aprenda a ler. O cognitivo dela está preparado para ser desenvolvido, cabe a escola estimular possibilitando a manipulação de diferentes suportes textuais. Não apenas no olhar ou pegar, mas utilizar, criar e ler. Mostrar, a função e organização estrutural de cada um dos gêneros textuais.
O interesse pela leitura se dá inicialmente através da observação do adulto leitor. Por isso é de fundamental importância o professor ler para seus alunos. Quando ele tem essa pratica e apresenta prazer com isso, a criança começa ter vontade de fazer igual. No entanto, os textos lidos devem estar de acordo com os interesses da turma e deve ser feito um trabalho de intervenção após a leitura para que compreendam a função social do ato de ler e escrever.
A leitura também propicia que se tenha o contato com novas palavras, enriquecendo assim o vocabulário, o que favorece quando passarem de ouvintes para escritores dos próprios textos, pois conseguirão escrever sem excessiva repetição de palavras como é comum em crianças pequenas.
Mesmo que ainda não saibam escrever podem o fazer com a ajuda do professor a criança vai ditando e esse vai fazendo as intervenções para que os alunos percebam como se escreve determinadas palavras ou como se estrutura o texto. Essa intervenção deve possibilitar que os alunos perguntem tirando duvidas. Com isso vão desenvolvendo a escrita até que consigam o fazer sozinhos, partindo de pequenos textos até os mais extensos. Mas para que isso ocorra, é necessário que a classe de alfabetização seja um ambiente estimulante, onde a leitura e a escrita faça parte das atividades de forma prazerosa, e que seja possibilitado o aluno a ´´errar´´, perguntar e o mais importante, produzir. Ou seja o aluno não deve apenas copiar o que está pronto, mas construir suas possibilidades.




Para melhor ilustrar o que escrevi achei um video que mostra o momento de contação de historia e posterior intervençao que aborda os aspectos da leitura do livro.


quarta-feira, 3 de junho de 2009

Reflexão sobre oralidade e escrita

Trabalhamos nas aulas de TAE de LP sobre a oralidade e a escrita, refletimos a respeito de que não temos regras somente na hora de construir um texto escrito mas também na hora de construir um atividade conversacional.

Podemos refletir a respeito dessas regras que inclui o respeito na hora de cada um falar, o assunto de que se fala e que este não pode ser cortado pela metade e nem mudado sem se ter concluído o anterior, para que uma conversa aconteça é necessário que duas ou mais pessoas discorram sobre um assunto em comum e que esse assunto sofre alterações de acordo com as ações tempo e que de acordo com o ambiente ou situação em que estamos nos expressamos de determinadas formas, ou seja em uma roda de amigos falamos de maneira informal mas em uma entrevista de empregos agimos formalmente.

Vimos também que como um texto escrito uma conversa deve ter coesão e coerência, ou seja, a conversa deve acontecer de forma organizada e coerente. Discutimos sobre a importância de se desenvolver a oralidade na criança de educação infantil, que devemos organizar rotinas que envolvam rodas de conversa onde todos falem de forma organizada a respeito de determinado assunto. Acostumando nossos alunos a utilizar suas capacidades orais ele terá desde muito cedo a oportunidade de elaborar textos coerentes, mesmo que ainda não saibam escrever.

Muitas vezes nos deparamos com alunos que não conseguem expressar as suas ideias de forma clara, isso por não terem sido desenvolvidas nele as capacidades de se expressar oralmente. Quando mostramos para os alunos que até para falar eles seguem regras e começam a refletir na importância das regras que devem respeitar na hora de escrever textos de diversos gêneros.

Para ilustrar como ocorre uma roda de conversa em educação infantil procurei um vídeo na net que nos mostra bem claramente e serve de exemplo para quem não tem experiência com Ed. Infantil. É só clicar e dar uma olhada, vale a pena.

Abraços.

Atividades sobre o texto processos iniciais de leitura e escrita

Rosineide Magalhães de Sousa

Atividades para crianças de 5 anos

1- Objetivos: Desenvolver habilidades lingüísticas e cognitivas e desenvolver a compreensão na leitura.

Reproduzir um filme e as crianças em roda onde cada um vai falar o que entendeu e gostou no filme e se posicionar criticamente a respeito de algumas cenas, após cada um falar eles irão desenhar as cenas que mais chamou a atenção ou o professor pode direcionar os alunos e pedir que desenhem determinadas cenas.

2- Objetivos: Desenvolver a interpretação e a memorização.

A professora conta uma historia infantil e os alunos deverão recontar organizando uma dramatização, com a professora auxiliando, e ela vai direcionando fazendo perguntas de como poderia ser representada determinada cena e quando os alunos responder o que vier na cabeça ela vai orientando para que eles percebam que interpretar não é aquilo que se acha, e sim aquilo que está no texto.

3- Objetivo: Comparar textos novos com textos já conhecidos.

A professora conta a historinha da chapeuzinho vermelho e depois passa o filme ``Deu a louca na chapeuzinho `` depois pedir aos alunos que comparem o que tem de diferente entre os dois textos.

Outra atividade é trazer para a sala uma fotografia para que os alunos observem e digam o que estão vendo na fotografia. E depois vai questionando qual a diferença desse texto para as historias que ela ler para eles todos os dias.

4- Objetivos: Perceber e distinguir a pronuncia de alguns sons da língua que são muito parecidos.

A professora leva para a sala plaquinhas com palavras que se trocar as letrinhas mudam o significado mas não perde o sentido (dia, faca, etc) e pedir que os alunos recortem de jornais e revistas letras que podem ser trocadas (t, d, f, v, p, b, q, g) e depois a professora vai trocando e explicando que se mudar uma letra o significado muda.

5- Objetivos: Estimular a pronuncia clara dos sons.

Definir um tema e juntamente com os alunos construir uma poesia, vai falando o trecho e eles devem falar a palavra que rima.

6- Objetivos: Reconhecer a ortografia das palavras.

Pensei em três atividades

1- Jogo da memória em que tenham as figuras e os pares são os nomes das figuras.

2- Jogo em que os alunos devem encontrar a palavra escrita com a letra bastão e depois a escrita com cursiva.

3- Colocar fichas com o nome dos alunos e eles devem, dentre varias palavras, as que iniciam ou terminam com a mesma letra do próprio nome ou dos colegas.

Encontrei na net dois vídeos que complementam o que eu escrevi mais nao consegui postar poratnto coloqueio site como marcador para quem se intesessar.

beijos a todos e até mais...






terça-feira, 2 de junho de 2009





Reflexão sobre gênero e tipologia textual


Tipos de textos

É a forma como os acontecimentos são apresentados em um texto
Designam uma seqüência lingüística
Ex.: narração, descrição, argumentação, injunção, exposição.

Gêneros textuais


São os textos materializados encontrados em nosso cotidiano, diferente dos tipos de textos tem uma função social especifica, tem a ver com a finalidade a que o texto se propõe. Compreender as características de cada gênero é essencial pra a compreensão da dinâmica da linguagem.
Ex.: Cartas, bilhetes, diário, agenda, anotações, romance, resenha, blog, chat, jornal, imagens,etc
O trabalho com a leitura, compreensão e produção textual, deve desenvolver no aluno a capacidade de usar cada vez mais recursos da língua pra conseguir aplicar a forma adequada a cada situação de interação humana. Esse trabalho deve ser feito a partir de gêneros textuais que exerce uma função social especifica que são vivenciada pelos usuários, ou seja, de acordo com a situação o texto será escrito de forma diferente.
Trabalhar com gêneros textuais é uma grande oportunidade de lidar com a língua em seus mais diversos usos no dia-a-dia.
Ao trabalhar-se com tipologia textual deve levar em consideração os tipos de texto que serão trabalhados na escola, deve-se ter muito bem traçado o objetivo que se quer alcançar. Esse trabalho deve preparar o aluno para composição de qualquer tipo de texto, ou seja, mesmo ao trabalhar com texto narrativo o aluno deve ter suporte para a produção do texto dissertativo. Deve ser mostrada ao aluno a utilização prática que o aluno fará de cada tipo textual e que todo gênero se insere em um tipo. Assim a sala de aula será transformada numa verdadeira oficina de textos de ação social, que pode ser iniciada partindo de atitudes simples como o envio de uma carta para um colega da sala, ou uma carta formal fazendo uma solicitação ao secretario de educação, ou até realizar uma entrevista de emprego. No entanto, a avaliação dessas produções não podem estar baseadas apenas nas regras gramaticais e literárias, mas sim se está adequada a situação comunicativa a que se propõe, ou seja, se cumpre a finalidade do texto. Assim, a atividade com a língua será favorável a interação humana da participação social dentro da sociedade letrada
PROPÓSITOS GERAIS:

1. Manusear múltiplas ferramentas tecnológicas, proporcionando a expressão linguagens diferenciadas e a evidência de aprendizagens múltiplas;
2. Proporcionar a integração entre teoria e prática no âmbito do ensino da língua materna;
3. Evidenciar os processos de aprendizagem relativos aos conhecimentos específicos da disciplina Tendências Atuais do Ensino de Língua Portuguesa 1 – Educação Infantil;
4. Vivenciar a avaliação formativa como princípio teórico/prático para o trabalho pedagógico do professor e dos graduandos de modo a propiciar uma atuação conjunta para promover as aprendizagens;
5. Sistematizar as produções para evidenciar os progressos nas aprendizagens;

PROPÓSITO ESPECÍFICO:

Discutir, refletir e questionar os textos sugeridos pelo Plano de Curso da Disciplina, buscando novas visões a partir das aulas. Utilizar várias ferramentas de pesquisa para a construção deste blog, baseado nas discussões realizadas nas aulas de Tendências Atuais do Ensino da Língua Portuguesa I.

DESCRITORES:

1. Cumprimento dos propósitos gerais;
2. Cumprimento do propósito específico;
3. Cumprimento de prazos (postagens semanais, socializações agendadas, etc)
4. Construção processual (ao longo do semestre)
5. Organização que facilita a compreensão das produções;
6. Apresentação de análise/reflexão das produções e de outros materiais incluídos;
7. Correção linguística dos textos (conforme as situações comunicativas, aos gêneros e aos tipos textuais, etc.)
8. Utilização de múltiplas linguagens (vídeo, áudio, imagens, etc.)
9. Existência de materiais complementares relacionados às temáticas discutidas;
10. Apresentação de síntese conclusiva;
11. Apresentação de avaliação final do processo de construção e elaboração do portfólio

segunda-feira, 18 de maio de 2009

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
FACULDADE DE EDUCAÇÃO DA BAIXADA FLUMINENSE
PROFESSOR: Ivan Amaro
ALUNA: Ana Maria da Silva
DISCIPLINA: TAE de Língua Portuguesa I A

Impressões sobre avaliação formativa

A avaliação formativa é um grande desafio para os professores, pois a avaliação servia para medir o que o aluno sabia ou não, agora ela serve para que o professor saiba o que falta o aluno aprender e assim auxiliá-lo na aprendizagem daquilo que tem mais dificuldades. Esse tipo de avaliação não mede o que o aluno sabe ou não e sim o ajuda a superar as dificuldades, o que não pode ser feito em apenas um dia e com hora marcada, mas continuamente, ou seja, diariamente com o diagnóstico para saber quais as reais dificuldades dos alunos.
No entanto a avaliação formativa é uma possibilidade de inovação da prática do professor contra o fracasso escolar, mas que sempre esbarra em algumas dificuldades que vão além da vontade do professor de ter uma prática não excludente. Assim se torna mais fácil a prática da avaliação normativa, que mede através de notas aquilo que o aluno aprendeu ou não, que seleciona e exclui, mas no entanto é mais fácil de ser praticada na realidade de nossas escolas. De forma alguma estou aqui defendendo a forma de avaliar quantitativamente, mas estou deixando claro que se formos levar em consideração as turmas lotadas e o pouco tempo que os alunos passam na escola com certeza iremos ter como única a avaliação normativa.
Enquanto a avaliação normativa enfatiza os ´´erros´´ dos alunos, a formativa serve para evidenciar as reais necessidades de aprendizagem dos alunos. Uma ótima opção para se fazer esse tipo de avaliação são os portfólios onde são colocadas as produções selecionadas pelos próprios alunos, durante o ano, assim pode ser feito um comparativo do desenvolvimento de cada um individualmente, e acompanhar onde estão as maiores dificuldades, e o próprio aluno pode se avaliar e observar suas capacidades e assim conseguir avançar na aprendizagem. Nessa construção do portfólio o aluno vai selecionando seus trabalhos e fazendo uma reflexão sobre os objetivos da aprendizagem. Não pode ser visto como um simples arquivo de trabalho e sim como uma seleção refinada dos trabalhos que servirá como suporte para a avaliação. Enfim, deve servir como ferramenta de avaliação e auto-avaliação do aluno pois, ele irá construir e perceber seus avanços e em que ele necessita se esforçar e melhorar. O portfólio não deve ser passado para o aluno como uma forma de castigo mas como uma forma dele ter guardado todas as suas produções.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Carta de apresentaçao

Olá amigos, como coloquei no meu perfil sou professora, mas foi um tanto complicado para que eu me tornasse professora pois quando terminei o ensino fundamental tinha uma vontade muito grande de ser técnico em contabilidade, mas não tinha grana para pagar um Ensino Médio Particular e no Roberto Silveira não tinha mas, havia acabado o curso de contabilidade. No entanto após correr muito atrás consegui a vaga na escola que eu queria e não poderia dispensar a oportunidade de estudar em uma escola de nome como o Instituto Roberto Silveira, mas a vaga era para tarde. E aí, como eu iria fazer se precisava trabalhar e não queria ser professora? Ficava até nervosa de pensar na possibilidade de passar 4 horas, ou mais, do meu dia em uma sala de aula cheia de crianças gritando no meu ouvido. Era essa a idéia que eu tinha de uma sala de aula.
Bom, mas fui, pois como tudo na minha vida é um grande desafio, resolvi encarar mais esse. Fiz o primeiro ano tranquilo, até porque não tive contato com crianças, mas então a partir do segundo ano iniciaram-se os estágios. Até hoje me lembro, era uma turma de segunda série com 37 crianças, era um tal de tia pra lá e tia pra cá, me deu vontade de sair correndo. Mas sabe que depois comecei a gostar e quando terminou o estágio eu até senti falta daquela agitação, não sei como, mas senti. Fui fazendo outros estágios e gostando também. Ahh!!! Mas me apaixonei verdadeiramente quando no meio do terceiro ano comecei a estagiar em educação infantil. Escolhi para cumprir a carga horária, uma creche que apesar de ser filantrópica era muito bem equipada e com excelentes profissionais, como eu aprendi naquele lugar, foi ali que eu descobri que seria professora de educação infantil e no Maximo de alfabetização. Pegar uma criança no inicio de sua vida escolar é apaixonante e determinante da relação que ele terá com a escola durante sua vida, pois costumo dizer que a professora de crianças de 3 à 6 anos deve ter muita paciência gostar do que faz e saber o que faz, se ela começar a fazer ´´besteiras´´ em sala as crianças não terão mais vontade de estar na escola e depois é complicado para convencê-las do contrario.
Então antes de terminar o curso de formação de professores estava trabalhando com uma turminha só minha, eles tinham 3 aninhos e eu adorava estar com eles auxiliar na descoberta de coisas novas, apesar de cansativo foi muito compensador para mim. Em 2003 me formei e foi um momento de muita felicidade para mim, pois muitos não acreditavam que eu seria capaz, acho que nem eu.mas estava lá recebendo a minha habilitação para exercer minha profissão. E tinha a convicção que precisava buscar mais conhecimento e comecei a me preparar em um pré vestibular comunitário, mais desafio em minha vida,entrar em uma faculdade, mas consegui, passei no vestibular e entrei na faculdade em 2005 e aqui estou.
Em 2007 recebi a proposta para assumir uma turma de alfabetização, quase não topei o desafio, mas aceitei, e comecei a pensar no que fazer, como ensinar uma turma a ler em um ano letivo, e procurei cursos que me dessem suporte e ajuda de outros colegas, consegui novamente, dei aula em alfabetização durante dois anos.
Ano passado, por estar na reta final da faculdade,recebi a proposta de assumir a coordenação da escola onde trabalho e aceitei mas esse desafio, comecei no início do ano e está sendo um grande desafio, pois acostumada a vivencia de sala de aula a visão do outro lado é bem diferente. E tem sido muito diferente mesmo, pois levo sugestões de trabalho que eu faria com minha turma e as professoras não fazem, isso me chateia muito, pois eu sei que daria certo se fosse feito, e muitas vezes o que é feito por elas não dá.
Por tudo isso eu costumo dizer que eu não escolhi a profissão, ela quem me escolheu. E hoje não sei fazer outra coisa se não for trabalhar em escola em contato com crianças.
E a minha meta agora é passar em um concurso para eu ter um pouco mais de autonomia para trabalhar, pois na rede privada ficamos muito limitados as regras da escola, que são muitas e nem sempre são corretas de serem feitas. Bom mas esse é só mais um desafio que em breve será vencido.
Abraços a todos que visitarem meu blog.