segunda-feira, 18 de maio de 2009

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
FACULDADE DE EDUCAÇÃO DA BAIXADA FLUMINENSE
PROFESSOR: Ivan Amaro
ALUNA: Ana Maria da Silva
DISCIPLINA: TAE de Língua Portuguesa I A

Impressões sobre avaliação formativa

A avaliação formativa é um grande desafio para os professores, pois a avaliação servia para medir o que o aluno sabia ou não, agora ela serve para que o professor saiba o que falta o aluno aprender e assim auxiliá-lo na aprendizagem daquilo que tem mais dificuldades. Esse tipo de avaliação não mede o que o aluno sabe ou não e sim o ajuda a superar as dificuldades, o que não pode ser feito em apenas um dia e com hora marcada, mas continuamente, ou seja, diariamente com o diagnóstico para saber quais as reais dificuldades dos alunos.
No entanto a avaliação formativa é uma possibilidade de inovação da prática do professor contra o fracasso escolar, mas que sempre esbarra em algumas dificuldades que vão além da vontade do professor de ter uma prática não excludente. Assim se torna mais fácil a prática da avaliação normativa, que mede através de notas aquilo que o aluno aprendeu ou não, que seleciona e exclui, mas no entanto é mais fácil de ser praticada na realidade de nossas escolas. De forma alguma estou aqui defendendo a forma de avaliar quantitativamente, mas estou deixando claro que se formos levar em consideração as turmas lotadas e o pouco tempo que os alunos passam na escola com certeza iremos ter como única a avaliação normativa.
Enquanto a avaliação normativa enfatiza os ´´erros´´ dos alunos, a formativa serve para evidenciar as reais necessidades de aprendizagem dos alunos. Uma ótima opção para se fazer esse tipo de avaliação são os portfólios onde são colocadas as produções selecionadas pelos próprios alunos, durante o ano, assim pode ser feito um comparativo do desenvolvimento de cada um individualmente, e acompanhar onde estão as maiores dificuldades, e o próprio aluno pode se avaliar e observar suas capacidades e assim conseguir avançar na aprendizagem. Nessa construção do portfólio o aluno vai selecionando seus trabalhos e fazendo uma reflexão sobre os objetivos da aprendizagem. Não pode ser visto como um simples arquivo de trabalho e sim como uma seleção refinada dos trabalhos que servirá como suporte para a avaliação. Enfim, deve servir como ferramenta de avaliação e auto-avaliação do aluno pois, ele irá construir e perceber seus avanços e em que ele necessita se esforçar e melhorar. O portfólio não deve ser passado para o aluno como uma forma de castigo mas como uma forma dele ter guardado todas as suas produções.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Carta de apresentaçao

Olá amigos, como coloquei no meu perfil sou professora, mas foi um tanto complicado para que eu me tornasse professora pois quando terminei o ensino fundamental tinha uma vontade muito grande de ser técnico em contabilidade, mas não tinha grana para pagar um Ensino Médio Particular e no Roberto Silveira não tinha mas, havia acabado o curso de contabilidade. No entanto após correr muito atrás consegui a vaga na escola que eu queria e não poderia dispensar a oportunidade de estudar em uma escola de nome como o Instituto Roberto Silveira, mas a vaga era para tarde. E aí, como eu iria fazer se precisava trabalhar e não queria ser professora? Ficava até nervosa de pensar na possibilidade de passar 4 horas, ou mais, do meu dia em uma sala de aula cheia de crianças gritando no meu ouvido. Era essa a idéia que eu tinha de uma sala de aula.
Bom, mas fui, pois como tudo na minha vida é um grande desafio, resolvi encarar mais esse. Fiz o primeiro ano tranquilo, até porque não tive contato com crianças, mas então a partir do segundo ano iniciaram-se os estágios. Até hoje me lembro, era uma turma de segunda série com 37 crianças, era um tal de tia pra lá e tia pra cá, me deu vontade de sair correndo. Mas sabe que depois comecei a gostar e quando terminou o estágio eu até senti falta daquela agitação, não sei como, mas senti. Fui fazendo outros estágios e gostando também. Ahh!!! Mas me apaixonei verdadeiramente quando no meio do terceiro ano comecei a estagiar em educação infantil. Escolhi para cumprir a carga horária, uma creche que apesar de ser filantrópica era muito bem equipada e com excelentes profissionais, como eu aprendi naquele lugar, foi ali que eu descobri que seria professora de educação infantil e no Maximo de alfabetização. Pegar uma criança no inicio de sua vida escolar é apaixonante e determinante da relação que ele terá com a escola durante sua vida, pois costumo dizer que a professora de crianças de 3 à 6 anos deve ter muita paciência gostar do que faz e saber o que faz, se ela começar a fazer ´´besteiras´´ em sala as crianças não terão mais vontade de estar na escola e depois é complicado para convencê-las do contrario.
Então antes de terminar o curso de formação de professores estava trabalhando com uma turminha só minha, eles tinham 3 aninhos e eu adorava estar com eles auxiliar na descoberta de coisas novas, apesar de cansativo foi muito compensador para mim. Em 2003 me formei e foi um momento de muita felicidade para mim, pois muitos não acreditavam que eu seria capaz, acho que nem eu.mas estava lá recebendo a minha habilitação para exercer minha profissão. E tinha a convicção que precisava buscar mais conhecimento e comecei a me preparar em um pré vestibular comunitário, mais desafio em minha vida,entrar em uma faculdade, mas consegui, passei no vestibular e entrei na faculdade em 2005 e aqui estou.
Em 2007 recebi a proposta para assumir uma turma de alfabetização, quase não topei o desafio, mas aceitei, e comecei a pensar no que fazer, como ensinar uma turma a ler em um ano letivo, e procurei cursos que me dessem suporte e ajuda de outros colegas, consegui novamente, dei aula em alfabetização durante dois anos.
Ano passado, por estar na reta final da faculdade,recebi a proposta de assumir a coordenação da escola onde trabalho e aceitei mas esse desafio, comecei no início do ano e está sendo um grande desafio, pois acostumada a vivencia de sala de aula a visão do outro lado é bem diferente. E tem sido muito diferente mesmo, pois levo sugestões de trabalho que eu faria com minha turma e as professoras não fazem, isso me chateia muito, pois eu sei que daria certo se fosse feito, e muitas vezes o que é feito por elas não dá.
Por tudo isso eu costumo dizer que eu não escolhi a profissão, ela quem me escolheu. E hoje não sei fazer outra coisa se não for trabalhar em escola em contato com crianças.
E a minha meta agora é passar em um concurso para eu ter um pouco mais de autonomia para trabalhar, pois na rede privada ficamos muito limitados as regras da escola, que são muitas e nem sempre são corretas de serem feitas. Bom mas esse é só mais um desafio que em breve será vencido.
Abraços a todos que visitarem meu blog.